Profissional versus Pára-quedista

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No ano de 2010 fui convidado para participar de uma longa seleção de candidatos relacionados com a disponibilidade de oportunidades de empregos dentro de algumas das empresas que venho trabalhando. Mesmo minha responsabilidade sendo apenas a avaliação técnica dos currículos, fui convidado pelo setor de RH para presenciar todas as entrevistas e assim participar mais efetivamente da seleção. Unindo estes meses de inúmeras entrevistas com os meus dez aninhos na área que eu atuo, resolvi hoje escrever um pouco sobre minhas conclusões.

Depois de todas estas experiências somadas, pude perceber que se abriu uma clara visão de dois tipos de perfis que faz separação nítida entre os candidatos aspirantes de novas oportunidades encontrando no atual mercado de trabalho. O objetivo deste artigo é então levantar as determinadas características que constituem cada um destes tipos, fazendo com que cada leitor tenha condições de fazer sua auto-reflexão e chegar a suas próprias conclusões. Já vou adiantando que esta minha conclusão é bem critica, confrontadora e alguns aspectos polêmicos. Mas acredito que mesmo assim, ainda pode ajudar o leitor, independente de sua área.

Quero começar falando das características chaves do primeiro perfil que eu chamei carinhosamente de candidato “profissional”:

O profissional é um especialista…

Uma das maiores características de um profissional é que ele é especialista em fazer alguma coisa bem feita, possuindo conhecimentos profundos e iterativos em um determinado conjunto de assunto que reflete a sua área de atuação. A pessoa que se enquadra neste perfil tem um destino claro na sua cabeça, sabendo exatamente aonde quer chegar profissionalmente. Seu ciclo de investimento profissional é exclusivamente em prol de chegar neste suposto destino. Este candidato quando indagado do seu objetivo de vida, rapidamente responde: Eu quero ser “ISSO” e trabalhar “NAQUILO”.

De forma comparativa, eu poderia exemplificar falando de um atacante de futebol que tem o único objetivo de ajudar a equipe fazendo gols. Ele é especialista em dominar as técnicas que cooperem com o objetivo de atacar o gol do oponente.

O profissional sempre esta aprendendo…

O profissional tem um investimento constante de aprendizado e reciclagem com objetivo de melhorar cada dia mais em sua determinada área de atuação. Este investimento esta relacionado com eventos, cursos, treinamentos, livros, certificações e etc. Mesmo que em certos momentos da vida este investimento no aprendizado tenha oscilações de intensidade, ainda sim ele continua iterativamente crescendo, algumas vezes com mais velocidade e outras com menos.

Continuando com o atacante de futebol, seu objetivo é estar presente no momento exato para colocar a bola dentro do gol adversário, por isso ele sempre esta investindo seus esforços com objetivo de melhorar o seu papel dentro da equipe. Ele busca aprender e melhorar somente nas determinas características que irão cooperar para desempenhar o seu determinado papel.

O profissional usa seu tempo ocioso para crescer…

Qualquer intervalo de tempo ocioso é sabiamente usado para acompanhar as novas tendências de sua área. Cursos, treinamentos, sites, blogs, fóruns, RSS, revistas e livros são algumas das possíveis ferramentas usadas com objetivo claro de cooperar para seu aprendizado e crescimento que fazem parte do seu foco de atuação.

O profissional aprende antes de precisar…

Devido a sua natureza iterativa de aprendizado, o profissional na maioria das vezes já detém o conhecimento prévio quando as oportunidades de aplicabilidade chegam a seu caminho. Ou seja, na maioria das vezes ele esta preparado para usar ou decidir algo quando esta necessidade bate na sua porta. Mesmo que às vezes seje necessário um aprofundamento maior, no geral ele já tem noção e consciência do caminho a ser direcionado.

Continuando o com o nosso jogador atacante, ele sempre esta preparado para dar aquela cabeçada ou cobrar aquele pênalti quando a situação acontecer. Depois disso é só correr para a torcida!

O profissional tem objetivo definido…

Focado no seu objetivo, o profissional não perde sua direção investindo ou mudando para caminhos que fogem do seu escopo de atuação. Qualquer desvirtuamento do seu destino alvo é claramente identificado e adequadamente corrigido. Ele não pende para oportunidades relâmpagos que sejam momentaneamente vantajosas que fujam do seu objetivo profissional final. O profissional prefere investir mais na sua capacitação, esperando uma oportunidade compatível com seu objetivo.

Continuando com a figura do atacante de futebol, ele não se aventura em desperdiçar em práticas de goleiro ou de lateral esquerdo, uma vez que seu objetivo é estar capacitado e pronto a fazer a bola entrar no gol adversário. Mesmo que apareça uma oportunidade “tampa-buraco” que ganhe um pouco melhor para jogar em outra posição, em outro lugar.

O profissional alterna de emprego visando crescimento…

Um bom emprego dotado de um bom salário acontece quando uma oportunidade que demanda responsabilidade encontra alguém com capacidades para desempenhá-las. É justamente isso que acontece com o profissional! A cada nova oportunidade de emprego, o profissional vem iterativamente acumulando cada dia mais sua experiência e seu conhecimento para ocupar uma posição de responsabilidade compatível na sua área de atuação. O salário acaba sendo mera conseqüência e espelho do nível de responsabilidade assumido a cada cargo.

O atacante do Manchester United tem um salário muito melhor do que um atacante do Atlético Paranaense não somente pelo tamanho do clube, mas sim por que o jogador no porte da empresa tem muito mais responsabilidades! Perder um pênalti na semifinal da Champion League contra o Real Madri, não tem as mesmas conseqüências que perder o mesmo pênalti na semifinal do campeonato paranaense contra o Curitiba.

Segue aqui as características do segundo perfil eu chamei sarcasticamente de candidato “pára-quedista”:

Pára-quedista não é especialista…

O pára-quedista é aquele camarada que afirma que “sabe de tudo um pouco”. Ele normalmente apresenta uma experiência mais ampla, entretanto bem superficial não tendo raízes profundas em nenhuma vertente especifica. A verdade deste perfil é que ele aparentemente sabe de tudo um pouco, mas que na realidade do dia a dia não tem profundidade de fazer nada bem feito.

Algo unânime e importante para se pontuar aqui é que as boas empresas, dotados de bons salários são compostas de especialistas em suas respectivas áreas, que somando suas forças fazem o empreendimento ter sucesso.

Nos meses de entrevista que eu participei, pude perceber que este ponto se encontrava na grande maioria dos entrevistados. Os candidatos destacavam seu amplo conhecimento, mas não percebiam que a vaga requisitava alguém que tivesse um nível mínimo de profundidade em um conjunto de conhecimentos que viabilizasse sua capacidade em desempenhar com sucesso as responsabilidades do determinado cargo.

Usando nossa comparação eleita como exemplo, seria como um jogador de futebol sendo contratado para uma vaga de atacante e durante a entrevista ele afirmasse o seguinte: “Bom, eu adoro futebol desde pequeno, por isso já joguei dois anos como goleiro no time X, depois atuei um ano e meio como volante no time Y e hoje estou aqui interessado nessa vaga de atacante.”

Pára-quedista não tem objetivo definido…

O pára-quedista é o camarada que sempre esta aprendendo, mas sem ritmo, foco e destino certo. Hoje ele inventa de investir em no caminho A, amanhã ele esta atuando em outra vertente e dai resolvi investir no caminho B. Depois de amanhã, os amigos estão falando de uma novidade e assim o persuadindo a investir no caminho C. O resultado disso que é ele não consegue iterativamente acumular conhecimentos, não tendo profundidade considerável em nenhum escopo especifico.

Voltando para nosso jogador “multi-posição”, eu fico imaginando ele investindo em recursos e treinando específicos para goleiro, outro momento de zagueiro e agora começando como atacante. A pergunta que para mim fica é: “Aonde é que este cara joga bem?”

Nos meses de entrevista que eu participei percebi que este foi um ponto encontrado nos entrevistados recém formados. Eles apresentavam iniciativas de investimentos profissionais discordantes que não traçavam um a linha de perfil claro do objetivo profissional do individuo.

Pára-quedista desperdiça seu tempo…

Esta característica é uma bem comum que eu percebo se repetir ao longo das empresas que eu venho passando nestes anos. Qualquer tempo ocioso ou livre é desenfreadamente desperdiçado com Orkut, Facebook, Twitter, MSN, outros robbies ou assuntos pessoais.

Eu não teria ousadia em criticar qualquer uma destas práticas, uma vez que eu mesmo também tenho as minhas, mas a questão é que eu percebo uma total falta de diligência pessoal na questão do investimento profissional. Não existem dúvidas que faz parte da saúde humana ter momento de lazer, acompanhado daquele super robbies, entretanto tudo tem que ser na medida certa.

Devido a estes fatores, o pára-quedista é aquele camarada que participa de treinamentos, mas não se compromete nas aulas, inicia a leitura de vários livros, finalizando poucos deles, não tem a nem paciência de acompanhar uma revista trimestral e são desprovidos de qualquer habito de leitura regular profissionalmente construtiva.

Hoje a concorrência do mercado de trabalho é impetuosa, as melhores vagas com os melhores salários serão ocupados por pessoas que realmente tenham capacidade de assumir as responsabilidades e isso este intimamente ligado ao nível de investimento que cada um faz na sua área de atuação. Em contra partida, o pára-quedista é aquele camarada que vive reclamando da empresa e de seu salário, não percebendo que bate o cartão todos os dias as 18 e vai para casa investir nos seus preciosos hobbies ao invés do seu salário de amanhã.

Pára-quedista aprende quando precisa…

Devido à falta de foco e uma natureza de aprendizado iterativa, o pára-quedista é aquele tipo de pessoa que sempre precisa aprender e dominar algo no momento exato de colocar o conhecimento em prática. Ou seja, quando a situação bater a porta, ele então é movido em uma correria louca e desorganizada atrás de assimilar informações com o objeto de fazer e ou tomar importantes decisões.

Eu realmente fico pensando no que aconteceria se uma pessoa dentro de um avião em pleno voou assumisse a responsabilidade de sozinho a pousar aquela aeronave? Eu posso ver claramente a imagem do individuo a poucos momentos de pilotar a coisa, digitando a seguinte frase na busca da Google: “Com o pousar uma avião modelo XYZ?”.

Voltando ao exemplo oficial, como ficaria se o atacante tivesse que aprender a bater um pênalti no final do campeonato no momento exato que o time sofreu a falta dentro da área? Teoricamente existem chances destes tipos de situações darem certo, mas na prática vemos que o pior sempre acontece. Eu espero que não exista duvidas no leitor dos finais mais prováveis de cada situação.

Nos meses de entrevista que eu participei pude perceber que este foi o maior ponto forte nos entrevistados deste perfil. Nos conhecimentos que os candidatos apresentavam, a maioria era resultante exclusivo de iniciativas de aprendizado voltada às necessidades imediatas e emergentes do dia a dia. Um índice bem baixo apresentou uma postura proativa de investimentos de qualidade no seu crescimento profissional.

Existe um ditado popular que diz que assim: “Quando a água bate na bunda é que aprende a nadar.” Em minha opinião, na atual situação do mercado de trabalho, aprender a nadar no momento que água estiver neste ponto, à pessoa sem sombra de dúvidas morrerá afogado de alguma forma.

Pára-quedista alterna de emprego visando salário…

Como o pára-quedista é o camarada que atira para todos os lados, qualquer coisa é motivo para a mudança de emprego.  Dentro dos muitos por mim documentados, o mais usado ainda é o aumento de salário como motivação e não como conseqüência. Ou seja, o pára-quedista esta disposto a perder seu foco, investimentos, conhecimentos, experiência e o tempo no emprego atual acumulado em troca de um aumento salarial imediato e instantâneo. Eu também percebi durante as entrevistas e currículos que apresentaram o efeito “galho em galho” sem concretizar projetos ou marcos nos lugares que passaram.

O ponto camuflado nesta questão é que o pára-quedista que apresenta esta característica sempre esta a procura de outros salários melhores, pois em todas as trocas de oportunidades já feitas, ele dificilmente consegue alguma mudança salarial significativa que quebre este ciclo.

Conclusão

Eu gostaria de fechar com uma analogia a frase:

“Boas empresas, dotados de bons salários são compostas de especialistas em suas respectivas áreas, que somando suas forças fazem o empreendimento ter sucesso”.

Essa almejada empresa é como se fosse à nossa ilustre seleção brasileira de futebol. Se pararmos para analisar, a seleção brasileira é uma empresa composta somente de especialistas! Ou seja, cada jogador selecionado é alguém especialista na sua posição com capacidades de desempenhar algum papel relacionado com sua especialidade. Todos nos brasileiros já sabemos qual é o gosto do resultado quando cada especialista deste time desempenha bem suas responsabilidades e infelizmente também sabemos o gosto amargo quando os especialistas das outras seleções desempenham melhor as suas.

Eu acredito que todos nos, em alguns momentos já manifestamos ou iremos manifestar algumas características de pára-quedista em nossas vidas. Por isso gostaria de dar algumas dicas para que o leitor interessado possa combater isso:

Alvo Profissional

Cada pessoa precisa o mais rápido possível definir qual é seu alvo profissional! Responda as seguintes perguntas para você mesmo:

  • O que eu quero fazer na minha vida?
  • O que eu quero ser?
  • Como eu quero trabalhar?

Uma dica particular minha é que cada um precisa escolher uma área que realmente lhe gere satisfação. Não existe mais nada frustrante e desmotivante na vida de uma pessoa que acordar todos os dias para ir trabalhar em algo que não tenha prazer em fazer.

Investimento Profissional

Use todos os recursos possíveis imagináveis para investir naquilo que você deseja fazer que coopere para alcançar seu objetivo. Separe recursos cíclicos (tempo e dinheiro) e invista em na sua vida profissional, delimitando claramente seu tempo de investimento profissional e de lazer pessoal. Use todos os recursos disponíveis para isso: cursos, eventos, treinamentos, certificações, livros, revistas e sites.

Definas Metas Anuais

No começo de cada ano, faça uma lista de objetivos a ser alcançados. Responda as seguintes perguntas:

  • Quais são os cursos, eventos, treinamentos, certificações, livros, revistas e sites que eu possa ler, fazer ou prestar que fará de mim um profissional melhor capacitado para desempenhar as atividades da minha área de atuação?
  • Quais são os cursos, eventos, treinamentos, certificações, livros, revistas e sites que eu possa ler, fazer ou prestar que me proporcionem capacidade para assumir mais responsabilidades, com perspectivas melhores de salário dentro ou fora da empresa que estou?

Defina esta lista, coloque na parede do seu trabalho e mãos a obra!

Algo que eu gostaria de deixar claro é que eu não estou querendo criar um “mundo de utopia” no qual uma pessoa fica vinte e quatro horas por dia bitolado no trabalho e nos estudos, deixando de ser um ser humano normal sociável. Muito pelo contrario, meu desejo que é todos sejam pessoais plenas.

A dica é simples, ao invés de você perder duas horas de almoço inútil por ai, faça apenas uma hora e vinte e invista os quarenta minutos em estudos na sua lista de metas. Caso você tenha o horário de almoço reduzido, faça depois do expediente. Ao invés de ir para casa às dezoito horas e jogar seu tempo na inútil televisão, fique mais quarenta minutos investindo na sua lista de metas. Calcule o quanto de tempo você ira acumular no final de um ano lendo quarenta minutinhos por dia? Imagine então se você se esforçar e separar uma hora e meia por dia?

Agora pense, se você não o fizer, tenha certeza que alguém por ai já esta fazendo. Amanhã este alguém estará colhendo os frutos deste investimento e você ainda estacionado no mesmo lugar. E você ? Concorda comigo ? O artigo fica aberto para comentários e opiniões.

“O coração do sábio busca cada dia mais conhecimento, mas o tolo alimenta-se de sua própria ignorância”. Provérbios 15:14

48 comentários em “Profissional versus Pára-quedista

    Henrique Cesar Assis disse:
    09/12/2010 às 11:04

    Cara que maneiro !!! Muito bom… infelizmente eu vejo muitos jovens com perfil de pará-quedista que também não são comprometidos com nada, nem na area profissional ou pessoal… são superficiais e só querem sombra e agua fresca…lá em casa mesmo tem um assim… Parabéns pelo artigo… Vou recomendá-lo à amigos que também tem filhos adolescente que podem ser alertados/orientados para que sejam bons profissionais… Valeu !!!

    Alison Rodrigues de Souza disse:
    09/12/2010 às 11:09

    Ótimo artigo, parabéns…
    Realmente é muito importante definir metas e objetivos e correr atraz para alcança-los.

    Abraço.

    Thomas disse:
    09/12/2010 às 11:45

    Ola Fernando,
    Perfeito seu artigo, inclusive me inspirou a seguir minhas metas com mais afinco, valeu o apoio moral e as palavras de um profissional qualificado que voce eh realmente levantam a moral do leitor!

    Para finalizar:
    Japanese proverb: Keizoku wa chikara nari.
    Literally: Perseverance is strength.

    Thomas.

    Julio disse:
    09/12/2010 às 11:50

    Fala meu amigo!

    Na nossa area, houve nos anos 90 uma alta demanda por profissionais de TI e internet, existiam profissões como “Programador HTML”, e isso fez com que muita gente migrasse de suas posições originais para se aventurar no maravilhoso mundo do desenvolvimento. Entretanto, alguns anos depois a demanda acabou as vagas e cargos foram estintas mas a quantidade massiva de programadores “Hello World!” bem como sua cultura já estava alastrada. Já tive caso de candidato dar uma lida em UML para saber do que se tratava no dia anterior à entrevista porque estava na descrição da vaga. A unica maneira de resolver este problema seria se tivéssemos um conselho de classe como CRM ou CREA para nivelar o nível profissional, mas este conselho contaria com uma força politica 3X maior que a OAB e por ente motivo ela não existe. O jeito é continuar filtrando por certificações e afins. Outra dica é a pretensão salarial se o cara se candidata a uma vaga de Analista com uma pretensão de 800,00 reais dá pra desconfiar!

    Um abração!
    Julio Cesar Marques
    Sun Certified Java Developer
    Sun Certified Java Programmer
    Sun Certified Enterprise Architect (1/3)

    Thiago Moreira disse:
    09/12/2010 às 13:04

    Excelente abordagem, parabéns! Você escreveu de uma maneira muito clara e objetiva. Eu apenas acrescentaria mais um tópico tratando de percepção de mercado, tenho visto muitos candidatos que não procuram enxergar de que tipo de profissional o mercado precisa e acabam investindo tempo e dinheiro em uma vertente que não possibilite o crescimento desejado.

    Luciano Duarte disse:
    09/12/2010 às 13:20

    Parabens!! muito bem observado, conheco varias pessoas que se encaixam em um destes perfis, e os que reclamam da vida sao sempre os para-quedistas.

    “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Galatas 6:7b

    Adilson Dias Jr. disse:
    09/12/2010 às 16:08

    Excelente artigo! Parabéns Fernando!
    Sou recém-formado e tenho que admitir que eu me encaixava perfeitamente no perfil de pára-quedista. Mas nos ultimos meses, estou fazendo de tudo para mudar esse perfil! 🙂

    Fabrício Ferrari de Campos disse:
    09/12/2010 às 17:14

    Parabéns Fernando! Muito bom o artigo!

    Concordo com os pontos colocados, só acrescentaria que o profissional especialista tem que tomar cuidado para não se limitar apenas aos estudos da sua área de atuação.

    Principalmente na área de TI, é muito importante que o profissional também tenha uma noção de outras áreas, pois uma das qualidades esperadas de um profissional de TI é possuir uma boa comunicação e para haver uma boa comunicação, os profissionais de diferentes áreas precisam se entender, não pode haver ilhas na empresa.

    Abraços!

    Orlando Dias disse:
    09/12/2010 às 21:20

    Gostei do artigo, mas na minha experiência de quase 30 anos de mercado, tendo já entrevistado centenas de pessoas, identifiquei outros tipos de profissionais. Segue minha contribuição. Espero que enriqueça sua análise.

    O Especialista. Conhece muito de poucos assuntos. É focado e resolve qualquer problema naquilo que domina. É um profissional muito valorizado quando a economia vai bem (ou quando a empresa em que trabalha vai bem), ou quando a empresa também é especializada na área que ele domina.

    O Generalista. Conhece o suficiente de muitos assuntos. Tem condições de alinhavar um projeto que envolve várias tecnologias. Aprende rápido e mostra um bom desempenho nessas novas tecnologias. É um profissional muito valorizado quando a economia está mal (ou quando a sua empresa enfrenta momentos difíceis), ou quando sua empresa é um escritório de projetos ou uma pequena consultoria, ou ainda, quando o projeto envolvido é multidisciplinar.

    Existe o profissional “garota-de-programa”. Este cara consegue não ser fiel a ninguém nem a si mesmo. Muda de emprego como troca de roupa de baixo. Na minha opinião, uma saída por motivos financeiros não pode ser por menos de 30% de aumento (eu sou conservador, muitos falam em 40%) e nem pode ser rotineira ou injustificável.

    E como profissionais são pessoas, existem também aqueles cujos os valores morais e éticos não são muito valorizados, independente de serem especialistas, generalistas, paraquedistas e ou profissionais.
    Assim, considerando que todos esses aspectos não são sempre excludentes entre si, podemos ter um especialista pouco ou muito ético, assim como, um “paraquedista” garota de programa.

    Ou seja, independente do rótulo que demos ao profissional, o que importa é o comprometimento, a adequação ao clima da empresa, a camaradagem e, por fim, o resultado. No fim, o bom profissional é um cara que equilibra vários desses aspectos.

      Fernando Franzini disse:
      10/12/2010 às 11:31

      Ola Orlando
      A sua opinião acrescentou bastante 🙂 !! A paz.

    Paulo disse:
    10/12/2010 às 20:08

    Creio que o profissional saiba lidar com críticas para explorar melhor suas deficiências. Pelo lado bom, a comparação “Jogador profissional x peladeiro de plantão” foi divertida.

    Pelo outro lado, achei que o texto poderia ter sido sucinto. Ao considerar que o tema do texto era o foco em si e que o texto em si perdeu o foco, eu me arrisco dizer que a diferença entre o “profissional” e o “paraquedista” está nos olhos de quem vê.

    […] de Jasper iReportJSF 2.0 + Spring 3 e Spring Security 3Sobre MimAutenticação e AutorizaçãoProfissional versus Pára-quedistaCurva de Aprendizado em JavaPromoção de Voucher OracleEspiando o JSF 2.02. Simplificando a […]

    Davi disse:
    14/01/2011 às 16:15

    Cara, muito bom!!
    Parabéns!

    […] sei a resposta….é o velho conhecido paraquesdista!!!!! Para os interessados, segue ai os links para cada uma das regras da […]

    Antonio Jose disse:
    19/01/2011 às 19:22

    Eu já fui um desses mas por necessidade. Fiquei trabalhando numa empresa e depois de alguns anos eu entrei numa zona de conforto que me deixou com a falsa sensação de estabilidade e conforto. Um dia meu contrato foi rescindido e voltei a estar disponivel no mercado e só assim me dei conta de quanto tempo perdi. Hoje fiz a escolha de ganhar muito menos do que no meu antigo emprego mas tendo a oportunidade de aprender muito mais.

    […] Continue lendo… CategoriasArtigo Tags:Profissional versus Pára-quedista LikeBe the first to like this post. Comentários (0) Trackbacks (0) Deixar um comentário Trackback […]

    […] sobre o comportamento do insucesso que apenas confirma o clássico posicionamento de um pára-quedista por mim já descrito anteriormente. Que cada um tire suas próprias […]

    […] Defina esta lista, coloque na parede do seu trabalho e mãos a obra! Algo que eu gostaria de deixar claro é que eu não estou querendo criar um “mundo de utopia” no qual uma pessoa fica vinte e quatro horas por dia bitolado no trabalho e nos estudos, deixando de ser um ser humano normal sociável. Muito pelo contrario, meu desejo que é todos sejam pessoais plenas. A dica é simples, ao invés de você perder duas horas de almoço inútil por ai, faça apenas uma hora e vinte e invista os quarenta minutos em estudos na sua lista de metas. Caso você tenha o horário de almoço reduzido, faça depois do expediente. Ao invés de ir para casa às dezoito horas e jogar seu tempo na inútil televisão, fique mais quarenta minutos investindo na sua lista de metas. Calcule o quanto de tempo você ira acumular no final de um ano lendo quarenta minutinhos por dia? Imagine então se você se esforçar e separar uma hora e meia por dia? Agora pense, se você não o fizer, tenha certeza que alguém por ai já esta fazendo. Amanhã este alguém estará colhendo os frutos deste investimento e você ainda estacionado no mesmo lugar. E você ? Concorda comigo ? O artigo fica aberto para comentários e opiniões. “O coração do sábio busca cada dia mais conhecimento, mas o tolo alimenta-se de sua própria ignorância”. Provérbios 15:14 Fonte: https://fernandofranzini.wordpress.com/2010/12/09/profissional-paraquesdista/ […]

    […] Defina esta lista, coloque na parede do seu trabalho e mãos a obra! Algo que eu gostaria de deixar claro é que eu não estou querendo criar um “mundo de utopia” no qual uma pessoa fica vinte e quatro horas por dia bitolado no trabalho e nos estudos, deixando de ser um ser humano normal sociável. Muito pelo contrario, meu desejo que é todos sejam pessoais plenas. A dica é simples, ao invés de você perder duas horas de almoço inútil por ai, faça apenas uma hora e vinte e invista os quarenta minutos em estudos na sua lista de metas. Caso você tenha o horário de almoço reduzido, faça depois do expediente. Ao invés de ir para casa às dezoito horas e jogar seu tempo na inútil televisão, fique mais quarenta minutos investindo na sua lista de metas. Calcule o quanto de tempo você ira acumular no final de um ano lendo quarenta minutinhos por dia? Imagine então se você se esforçar e separar uma hora e meia por dia? Agora pense, se você não o fizer, tenha certeza que alguém por ai já esta fazendo. Amanhã este alguém estará colhendo os frutos deste investimento e você ainda estacionado no mesmo lugar. E você ? Concorda comigo ? O artigo fica aberto para comentários e opiniões. “O coração do sábio busca cada dia mais conhecimento, mas o tolo alimenta-se de sua própria ignorância”. Provérbios 15:14 Fonte: https://fernandofranzini.wordpress.com/2010/12/09/profissional-paraquesdista/ […]

    André Vinícius disse:
    12/04/2011 às 16:28

    Texto muito bem escrito, demonstrando a realidade da vida profissional. E por experiência própria, digo que a maioria destes pára-quedistas estão saindo das universidades, onde falta a orientação dos professores para este tipo de comportamento.

    Fica meus parabéns pela contribuição.

      Fernando Franzini respondido:
      12/04/2011 às 16:36

      Ola Andre. Obrigado pela opinião.
      Vale lembrar que sair da faculdade “para-quedista” é super normal, o problema é permanecer assim depois de um determinado tempo.
      A paz.

    Marco Seixas disse:
    25/05/2011 às 18:42

    Caros Fernando e Orlando, gostei muito do que os senhores colocaram aqui e com meus 26 anos de experiência, passando por várias entrevistas, umas boas outras nem tanto, também existe, infelizmente, uma tendência quanto à idade! Depois dos 40 anos parece que o profissional não serve! Tive uma experiência horrível de o entrevistador estar super atencioso e gostando da mesma até que me perguntou quantos anos eu tinha e ao revelar meus 41 anos, ele mudou de fisionomia e começou a fazer perguntas secas e sem conteúdo! Percebi de imediato que havia perdido a oportunidade.
    Orlando, concordo com você em tudo que comentou. Troca de emprego para mim só ocorreram quando existiram a clara oportunidade de crescimento profissional e condições favoráveis. O salário será sempre a condição com peso menor, pois de nada adianta ganhar mais e não ter oportunidades de crescimento? Valorização profissional? Ética e respeito? Objetivos claros e desafios significativos? Estes fatores têm peso muito maior que o salário! Já troquei de emprego para ganhar o mesmo salário, mas as condições, valores e etc eram infinitamente melhores e me sinto muito bem com esta mudança.
    Finalmente, como Cristão, antes de mais nada suplico ao Criador que me mostre o caminho a seguir e seguramente tem me mostrado qual caminho, pois uma porta aberta por DEUS jamais será fechada pelo homem!!! DEUS abençoe vocês!!!!!!!!

    Marco Seixas disse:
    25/05/2011 às 19:19

    Falando ainda um pouco mais sobre este assunto, gostaria de resumidamente, mostrar a evolução da minha área (TI). Há trinta anos tinhamos o seguinte cenário:
    – Informática não era reconhecida como graduação, somente pós ou mestrado. Sendo assim, os profissionais de nível técnico (operadores, digitadores e programadores) e de nível ‘superior” (Analistas de sistemas e engenheiros de sistemas) tinham suas funções e tarefas muito bem definidas. Hoje, por exemplo, a IBM contrata profissionais que estão iniciando a faculdade para exercerem as funções de analista de sistemas.
    – Não havia computadores pessoais, somente terminais burros e computadores de grande porte, com poucos sistemas operacionais, o que permitia ao funcionário se especializar.
    – Haviam poucas linguagens de programação e os analistas e engenheiros não escreviam códigos ou programas, eles faziam a análise e depois os programadores transformavam-nas em programas. Mais uma vez era fácil de se eleger uma destas linguagens e mergulhar fundo nela. hoje existem centenas de linguagens e não temos mais a figura do programador, pois quem desenvolve os programas hoje são os mesmos que fazem a análise. Também, as linguagens eram lineares e estruturadas de forma que era proibido desvios (GoTo, GoSub e etc).
    – Não havia rede local, internet, intranet. Ou seja, o processamento era todo feito nos computadores de grande porte e para tanto tinhamos que solicitar ao computador para executar nossa tarefa (job).
    Bem, depois do advento do sistema operacional DOS, vieram os PC’s e a liberdade de processamento em seu próprio PC. Mais tarde vieram as redes (mais de 10 tipos), bancos de dados (pelo menos 50 tipos), linguagens orientadas a objetos (centenas).
    Enfim, como cobrar dos profissionais uma especialização? Por mais que se tente, não é possível se tornar especialista se o mercado muda a cada dia e eu, por ser ainda das antigas, me especializei em UNIX AIX, mas a garotada não consegue, ora usasse oracle, ora informix e etc. Mesmo eu tendo me especializado e trabalhado desde 1996 com AIX, também tive que aprender a trabalhar com o windows, office, internet, MS Project, ITIL, COBIT, PMI e tantos outros, ou então meus filhos passariam fome! Infelizmente, passei a ser generalista para ter crescimento profissional. Tenho que me manter atualizado em diversos assuntos, mas não largo de mão a minha paixão que é o UNIX AIX.
    A pergunta que fica é: Onde vamos parar? Me revolto ao ver matérias de jornais e tv falando que faltam profissionais!

    Wesley Baldan disse:
    13/07/2011 às 11:37

    Fernando parabéns pelo artigo.

    Só não concordei com a parte da seleção Brasileira, na verdade, a seleção Brasileira reúne o melhor especialista de cada área.
    Utilizando sua comparação, o Marcos e o Júlio César são especialistas em sua área, porém o J. César esta na seleção. Isto não quer dizer que o Marcos seja um mau goleiro.

      Fernando Franzini respondido:
      13/07/2011 às 13:13

      Ola Wesley…vc tem toda a razão…ambos são bons sim…..kkkkkk

    IRENE SOUSA MATOS disse:
    26/07/2011 às 12:43

    Fernando,
    Parabens pelo texto, você redige muito bem.
    O que tenho a dizer a respeito do do segundo perfil (profissional) eu conheço muito bem está incorporado na pessoa de Ricardo Roxo Junior, um profissional expetacular e que vem servir de exemplo para o seu texto.

    Irene Sousa Matos
    (11) 3188.6496
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    […] Defina esta lista, coloque na parede do seu trabalho e mãos a obra! Algo que eu gostaria de deixar claro é que eu não estou querendo criar um “mundo de utopia” no qual uma pessoa fica vinte e quatro horas por dia bitolado no trabalho e nos estudos, deixando de ser um ser humano normal sociável. Muito pelo contrario, meu desejo que é todos sejam pessoais plenas. A dica é simples, ao invés de você perder duas horas de almoço inútil por ai, faça apenas uma hora e vinte e invista os quarenta minutos em estudos na sua lista de metas. Caso você tenha o horário de almoço reduzido, faça depois do expediente. Ao invés de ir para casa às dezoito horas e jogar seu tempo na inútil televisão, fique mais quarenta minutos investindo na sua lista de metas. Calcule o quanto de tempo você ira acumular no final de um ano lendo quarenta minutinhos por dia? Imagine então se você se esforçar e separar uma hora e meia por dia? Agora pense, se você não o fizer, tenha certeza que alguém por ai já esta fazendo. Amanhã este alguém estará colhendo os frutos deste investimento e você ainda estacionado no mesmo lugar. E você ? Concorda comigo ? O artigo fica aberto para comentários e opiniões. “O coração do sábio busca cada dia mais conhecimento, mas o tolo alimenta-se de sua própria ignorância”. Provérbios 15:14 Fonte: https://fernandofranzini.wordpress.com/2010/12/09/profissional-paraquesdista/ […]

    andre sander disse:
    12/08/2011 às 11:48

    muito bom o texto parabens fernando

    Mauricio Carvalho disse:
    22/09/2011 às 11:31

    Isso tem que ser publicado no minimo em uma revista 😀 !!!!

    Fernando , Parabéns pela visão , clareza e objetividade que expressou neste texto , por sinal muito bem escrito , comecei a ler o artigo para fazer uma simples reflexão como dica/resposta que você me deu em um post do GUJ, e acabei de responder todas as minhas duvidas , quando eu estava lendo eu consegui enxergar plenamente os 2 Mauricio’s em um futuro próximo , e escolher qual eu queria ser !
    Agora eu sei que oque eu quero , e não quero é ser um paraquedista , muito menos aquele acomodado que bate o cartão as 18:00 , gostei muito das dicas sobre ser objetivo e ter uma ampla visão do próprio futuro para se tornar realmente um Profissional/Especialista,

    Novamente Parabéns mesmo, acabou de ganhar um seguidor , espero em um futuro próximo compartilhar meu sucesso com você e todos amigos da comunidade.

    Mauricio Carvalho

      Fernando Franzini respondido:
      22/09/2011 às 12:12

      Ola Mauricio
      Fico feliz que minha experiência e opinião tenha te ajudado em algo. O artigo na verdade faz com que a “ficha caia” dentro da própria pessoa, levando cada um a um auto-reflexão, fazendo ela se posicionar de alguma maneira.
      Estamos juntos brother na caminhada.
      Obs – artigo já foi publicado na revista Meio Byte, nem me lembro a edição.
      A paz 😉

    Camilo Lopes disse:
    12/10/2011 às 23:01

    Grande Fernando,

    Muito bom o post, realmente fantástico e bem estruturado!!
    Parabens!
    abracos,

    Alexandre Felipe disse:
    02/12/2011 às 22:03

    Muito bom seu artigo,sou para-quedista e vc esta certo em alguns aspectos;só não entendi porque colocou o para-quedista como exemplo,pois o verdadeiro para-quedista usa esses argumentos porque ele aprendeu a ser audacioso e tentar fazer de tudo um pouco para sobreviver,me desculpe mais vc não deve ter conseguido ser um de nós e nunca será,assim também falam do bope mas somos homes que de uma forma ou de outra fazemos as coisas acontecer.

      Fernando Franzini respondido:
      05/12/2011 às 08:10

      Ola Alexandre.
      Obrigado pelo comentário, mas tenho que ressaltar que ficou sem coerência, não acrescentando nada. Se você discorda de algo, tenha a liberdade de esclarecer seu ponto de vista para que todos possamos crescer juntos. t+

    […] Profissional versus Pára-quedista […]

    Alexandre Silva disse:
    31/01/2012 às 17:13

    Muito bom o texto. Tenho 6 meses de formado e me identifiquei bastante com o segundo perfil. Passei esses 6 meses atirando pra tudo que é lado para tentar encontrar algo que fosse interessante. Estava trabalhando em um local onde não teria possibilidades de crescimento e que não encontrava os subsídios necessários para minha carreira evoluir. Graças a Deus, encontrei um trabalho que está me dando todas as condições de estabelecer uma meta e adquirir os conhecimentos e as ferramentas necessárias para atingir este objetivo, mesmo ganhando menos do que o trabalho passado. Meu ano de 2012 começou muito bem e já estabeleci os objetivos que desejo alcançar em curto, médio e longo prazo. Agora, é só manter o foco.

    […] Defina esta lista, coloque na parede do seu trabalho e mãos a obra! Algo que eu gostaria de deixar claro é que eu não estou querendo criar um “mundo de utopia” no qual uma pessoa fica vinte e quatro horas por dia bitolado no trabalho e nos estudos, deixando de ser um ser humano normal sociável. Muito pelo contrario, meu desejo que é todos sejam pessoais plenas. A dica é simples, ao invés de você perder duas horas de almoço inútil por ai, faça apenas uma hora e vinte e invista os quarenta minutos em estudos na sua lista de metas. Caso você tenha o horário de almoço reduzido, faça depois do expediente. Ao invés de ir para casa às dezoito horas e jogar seu tempo na inútil televisão, fique mais quarenta minutos investindo na sua lista de metas. Calcule o quanto de tempo você ira acumular no final de um ano lendo quarenta minutinhos por dia? Imagine então se você se esforçar e separar uma hora e meia por dia? Agora pense, se você não o fizer, tenha certeza que alguém por ai já esta fazendo. Amanhã este alguém estará colhendo os frutos deste investimento e você ainda estacionado no mesmo lugar. E você ? Concorda comigo ? O artigo fica aberto para comentários e opiniões. “O coração do sábio busca cada dia mais conhecimento, mas o tolo alimenta-se de sua própria ignorância”. Provérbios 15:14 Fonte: https://fernandofranzini.wordpress.com/2010/12/09/profissional-paraquesdista/ […]

    Market Pessoal « Fernando Franzini Java Blog disse:
    03/07/2012 às 17:06

    […] a arte de vender. Vale lembrar que as dicas apontam para a mesma direção do meu artigo sobre paraquedista e o profissional. Que cada um possa fazer sua “auto-análise” pessoal, vendo aonde você hoje esta, […]

    Maria disse:
    15/08/2012 às 15:30

    Muito interessante. Porém me parece que o perfil dos candidatos a Trainee e seleções das grandes empresas é exatamente o para-quedista. Tem que saber de tudo um pouco: línguas, tudo sobre computadores, ter sangue no olho, cozinhar, participar de ongs, praticar esportes radicais, estar engajado na salvação do meio ambiente, salvar velhinhas e no fim do dia o cara tem que estar super lindo e relaxado.

    […] de um melhor emprego e salário amanhã. Mais uma vez, voltamos ao tão polêmico assunto do profissional x paraquedista. Eu te pergunto: O que você tem feito hoje para chegar nesse lugar? Pense […]

    Leandro disse:
    18/10/2012 às 12:05

    Muito legal essa matéria !! Parabéns !!

    […] Profissional versus Pára-quedista […]

    Francisco Coromoto disse:
    29/01/2013 às 14:50

    Parabéns cara, muito bom mesmo.

    […] Texto do do Blog: https://fernandofranzini.wordpress.com/2010/12/09/profissional-paraquesdista/ […]

    Ladair Smiderle disse:
    01/06/2013 às 14:27

    Meus parabéns pelo artigo.

    VLADIMIR CARDOSO DA SILVA disse:
    28/10/2016 às 21:34

    Fernando, eu li seu texto e o considero bem consistente e inteligente, entretanto muito infeliz quando você compara o profissional do paraquedismo como um elemento desfocado e de conhecimento limitado ao dizer que ele é o cara que sabe de tudo um pouco e não possui um profundo conhecimento da matéria. Errado meu amigo, eu sou um profissional do paraquedismo e posso afirmar que não é dessa forma. Os instrutores os técnicos em equipamentos são eternos estudiosos pois este esporte e profissão cresce a passo largo e quem não estuda, quem não se aperfeiçoa perde mercado e fica pra trás. Bem, a sua visão e comparação do elemento disperso, aventureiro quase que um descompromissado com o profissional do paraquedismo esta equivocada.
    Mesmo assim em linhas gerais seu texto é bom, mas sugiro pesquisar um pouco mais sobre como funciona a vida e a trajetória de um instrutor de paraquedismo.
    Grande abraço.
    Vladimir Silva “Instrutor”
    CBPq 13057
    IAFF/ IASL/ PILOTO TANDEM e Examinador Tandem UPT e CBPq

    VLADIMIR CARDOSO DA SILVA disse:
    28/10/2016 às 21:35

    Fernando, eu li seu texto e o considero bem consistente e inteligente, entretanto muito infeliz quando você compara o profissional do paraquedismo como um elemento desfocado e de conhecimento limitado ao dizer que ele é o cara que sabe de tudo um pouco e não possui um profundo conhecimento da matéria. Errado meu amigo, eu sou um profissional do paraquedismo e posso afirmar que não é dessa forma. Os instrutores os técnicos em equipamentos são eternos estudiosos pois este esporte e profissão cresce a passo largo e quem não estuda, quem não se aperfeiçoa perde mercado e fica pra trás. Bem, a sua visão e comparação do elemento disperso, aventureiro quase que um descompromissado com o profissional do paraquedismo esta equivocada.
    Mesmo assim em linhas gerais seu texto é bom, mas sugiro pesquisar um pouco mais sobre como funciona a vida e a trajetória de um instrutor de paraquedismo.
    Grande abraço.
    Vladimir Silva “Instrutor”
    CBPq 13057
    IAFF/ IASL/ PILOTO TANDEM e Examinador Tandem UPT e CBPq

    Fernando Franzini respondido:
    31/10/2016 às 08:33

    Ola vladimir
    Vendo seu ponto de vista, realmente vc tem razão. Saiba que essa não foi a intenção. O objetivo era usar o termo “paraquedista” apenas como uma metáfora para a explicação. Mil perdões! Uma ótima semana!

    […] na verdade, não sabem fazer nada bem feito.” Nesse exato momento, eu me lembrei do meu post Profissional versus Pára-quedista de 7 anos atrás. Que cada um tire sua lição a […]

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